sábado, 8 de setembro de 2012

SUPERANDO O PRECONCEITO DE FALAR SOBRE A MORTE –

SUPERANDO O PRECONCEITO DE FALAR SOBRE A MORTE


Vivemos em uma sociedade de consumo, onde cada um é o que pode comprar ou ter. O poder, status , condição de ter é mais importante do que o como conseguiu chegar lá. Os valores por vezes são   invertidos, o ser ficou aquém do ter. Mas, em tudo isto, passamos a dar pouco valor as questões espirituais, onde o ser é essencial. E os valores essenciais da vida como trabalho, amigos, família e a fé, são visto as vezes como parte deste consumo. 

A tecnologia nos dá a ilusão de que não há limite para conseguir algo, até determinadas doenças e as vezes diagnósticos de doentes terminais, são mudados pelas descobertas e avanços da tecnologia biológica.Ela faz maravilhas, mas, vale lembrar que ela não nos conforta, motiva, nos toca, não há o olho no olho. Não consegue nos  dá o essencial para a vida: O sentido de viver! Só nós diante de uma tragédia, perda, sofrimento, podemos e conseguimos encontrar um novo sentido para viver.  

A morte diante disto se torna "uma estraga prazer". A morte, a dor, o sofrimento, as vezes representam, o lado escuro de fraqueza, dependência e mistério do ser humano. incontrolável e que leva ao ocaso, ao nada.



Segundo Eliot Jay Rosen, em Colhendo a alma (Ed. Best Seller), a magnitude de nosso desconforto em relação à morte está em proporção direta ao tanto que fomos afetados por meio de três importantes fatores:
1. Até que ponto fomos expostos à visão negativa que a sociedade moderna tem da morte, e como fomos marcados por ela;
2. Falta de informação a respeito dos processos fisiológico, psicológico e espiritual que ocorrem na morte;
3. Ignorância quanto às provas científicas e depoimentos inspiradores que endossam o fato de que a morte é uma transição para outra realidade e não um fim.
Várias religiões falam sobre o após a morte. No Cristianismo Jesus declara: ” Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Jo. 11:25




Como o Judaísmo entende a vida após a morte?
A idéia de vida após a morte é um postulado da teologia judaica, porém não uma afirmação. E como muitos outros conceitos, esta sujeito a diversas interpretações.
Para os ortodoxos, a noção de “vida após a morte” é uma declaração da crença na vinda do Messias, que ressuscitara fisicamente os mortos. Para os judeus liberais, por outro lado a idéia e mais figurativa do que literal existe a terra dos vivos e existe “a terra dos mortos”. A ponte entre elas é o amor. Nós atravessamos essa ponte diariamente, por meio dos nossos pensamentos e dos nossos atos. Seguindo o exemplo daqueles que partiram, dedicando nossa vida à perpetuação dos seus ideais, nós lhes concedemos a imortalidade. Enquanto nós vivermos, eles viverão.


Do Buda original Nitiren Daishonin a morte não existe, é apenas o renascimento. ... “Muitas religiões acreditam que a morte é um livro e quando ele é lido é fechado e pronto.

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